É impossível ser feliz sozinho

11 de dezembro de 2010

Andar por três pontos que nunca acabam. Falta uma palavra, falta parte de uma história, a continuação dela sem saber onde é o fim. Infinito? Não, apenas acabará mais tarde, apenas  não é a palavra certa, o momento certo, ai (reticências). Decepcionar não é um privilégio dos nossos inimigos, estes batem na porta das nossas casas e nós sequer escutamos, decepcionar-se não culpa ninguém, apenas os decepcionados, que esperam algo de alguém, que gostam dos decepcionantes.
Eu comparo nuvens com algodão doce, um louco do ponto de ônibus com todas as pessoas do mundo, com todos os loucos do mundo. Comparo corações com casas... E agora? Chegamos ao único ponto, ou devo colocar os três pontos?  Caminhar por eles é viver uma história que teve fim, mas não teve final. E agora? Que história é essa? Como devo terminá-la?

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