É impossível ser feliz sozinho

20 de junho de 2010

AAAAAAAAAAAAAAAh!


Vooooooooooooolteeei! Gente, eu preciso dizer isso gritando, pois há em mim uma sensação de que perdi tanto. As novidades chegam como uma multidão, arrastando-me não sei pra onde. Basta passar um mês fora... 30 dias e você acaba virando uma página boa de um passado-presente, um retrato colorido, tão preto e branco que se faz antigo, um rosto amigável quase que esquecível. Não sei se eu tenho mania de inferioridade ou de fato, tudo mudou. O que é um mês, afinal? É tão pouco... Basta você sumir por um tempo e de repente não serás a primeira pessoa que aquele seu melhor amigo pensava pra contar o seu maior segredo, ainda que pense, há sempre alguém online  na hora que você não está, há sempre um número na agenda que vem primeiro que o seu, incrível não é? Pode ser mesmo que ninguém seja substituível, porém sempre há quem apareça pra fazê-lo esquecer daquela pessoinha que sumiu por uns tempos....
‘’Alô, lembram de mim? Pois é, eu voltei... já podem ligar, contar babados, dizer olá no MSN, comentar o blog e todas essas outras futilidades que no momento são importantes, mas que um dia serão esquecidas, ou pelo menos, apenas serão lembradas uma vez perdida... Assim como são as pessoas’’ ...

8 de junho de 2010

Pensamentos soltos...

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‘’ Longe de casa a mais de uma semana...``  Na verdade,  já fazem duas semanas e meia que estou longe de casa, dividida entre a saudade que sinto do meu lar e  a felicidade de estar próximo dos que eu sentia saudade , porém, devo admitir que a vontade de voltar fala mais alto.
Nenhuma casa, por mais confortável que seja é a minha casa, nenhuma cama é a minha cama, nenhum abraço é igual ao do meu irmão, nenhum boa noite é tão sincero  quanto o do meu pai e engana-se quem diz que mãe só muda de endereço, pois nenhuma é igual a minha.
Percebo que foi necessário passar alguns dias longe para valorizar o que eu tenho todos os dias.
Ontem, fui ao velório de uma senhora, eu não a conheci, mas as histórias que ouvi os seus parentes e amigos contar  me fizeram senti-la tão próxima, e ela estava ali, dormindo tranquilamente. A face enrugada, o corpo pálido,  vestida de azul, transmitindo  uma paz interna, que contrariava a angústia evidente dos seus familiares, os mesmos serviam chá aos curiosos (como eu, por exemplo) e procuravam manter um sorriso, expondo momentos da querida falecida... Sua neta contou-me que antes de morrer a avó reclamou de uma dor muito forte, diferente de todas as outras, ao perguntarem onde era essa dor, ela respondeu: - A dor da saudade!
Tão simples, tão pequena e frágil é a vida. Uma bolha fácil de se destruir ...  Pessoas vem, pessoas vão, trazendo alegria, deixando saudade. Que falta me faz a minha casa, ainda bem que já estou voltando ....