- É como ter e não ter, afinal ninguém é meu e eu não sou de ninguém. É como ser e não ser, pois tento distribuir risos através do meu largo sorriso... Sorrisos, muitas vezes silenciados em um quarto escuro e solitário. É como abraçar sem ter braços, pois ainda que eu tivesse cem braços eu não conseguiria agarrar o que quero, quem eu quero. É como ser pequeno, tão minúsculo ao ponto de caber na palma de uma mão, ao ponto de escapar por entre os dedos e ninguém notar. É como... Ah, eu nem sei o que é, mas é como gritar e não ser ouvido, estar sufocada, afogando-me em um mar sem água...
- Eu sei o que é! É...
- Cale-se coração! Esqueceu? Eu não quero ouví-lo.
Estou me sentindo EXATAMENTE assim...
ResponderExcluir" É como abraçar sem ter braços, pois ainda que eu tivesse cem braços eu não conseguiria agarrar o que quero, quem eu quero. É como ser pequeno, tão minúsculo ao ponto de caber na palma de uma mão, ao ponto de escapar por entre os dedos e ninguém notar."
E o coração fala que só, deixando-nos confusos diante da razão.
Belo texto, moça.
ResponderExcluirQuanta coisa nessa cabecinha hein...
seus textos agradecem