É impossível ser feliz sozinho

17 de fevereiro de 2012

" Até nunca mais."

Comparava pessoas com casas, e o chão de onde eu morava não poderia ser pisado: “Eu me sinto flutuar”, quem morou em um coração não pode se dar ao luxo de caminhar como os outros mortais.

Com o tempo, passamos a nos odiar abertamente, verbalmente, repetidamente! Não queríamos mais os sete dias, as sete cores... Nos tornamos fantasia, um jogo de mentiras, e acreditando que o “pra sempre, sempre acaba”, enganamos o ódio e a eternidade.

O tempo não manda em nós, e nem sabe que “Eu odeio você” quer dizer que eu o amo e que “Até nunca mais”, é apenas “Até breve”.

2 comentários:

  1. Comparo as pessoas com vasos, pois assim como os vasos, as pessoas devem ser moldadas para que fiquem prontas. Tudo tem seu tempo, às vezes não conseguimos plantar boas sementes no chão onde moramos, afinal, até para se cultivar a terra tem a estação adequada. O ódio é justamente o que nos faz caminhar como a maioria dos outros mortais, sentimento este que nos torna vazios (como uma casa sem mobília), nos levando a flutuar num mundo de fantasias, de mentiras, enganando a nós mesmo, acreditando que o "pra sempre sempre acaba". Porém, nem tudo acaba, a vida, por exemplo, nunca pode acabar, caso contrário, não existiria a palavra eternidade! Que bom seria se todos nós soubéssemos perdoar, assim nunca teríamos que dizer para ninguém eu te odeio ou até nunca mais. Dessa forma compreenderíamos, confiaríamos, amaríamos mais o próximo. Até breve!

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