Escuta o que sai da boca, aprende o que ver nos livros, mas não ler os olhos. Vagos e imóveis em um tempo, em um abraço não consumado que (con)some um coração parado. Bate rápido, não bate, não sei.
Seguro os seus cabelos, agarro-me em seu corpo, sufocando-o... Você não sabe ler os meus olhos, tão simples e negros como esta noite: eles não são nenhuma figura, mas dizem de mim o que a boca não diria...
Estes olhos que fecham perto dos seus; estes olhos que olham os seus; Os seus olhos junto aos meus; Os seus olhos que não lêem os meus.
Pena que nem todos são alfabetizados nessa linguagem que você usa. Talvez o emissor certo passe a mensagem certa para o receptor errado.
ResponderExcluirOu talvez a mensagem errada para o receptor incerto...
"Quem sabe?
Do que depende?"
Fico feliz por sua presença como leitora.
ResponderExcluirÀ propósito... por que você mudou a frequência dos novos textos?
Outrora você escrevia mais...
Sinto falta de mais escritos seus.