Uma caminhada escura na claridade não nos leva a lugar nenhum. Cegos que enxergam sorrisos não sabem o que se passa no silêncio de cada quarto.
Aos cardíacos de amor, lamento declarar: irão morrer. Aos que não alcançam as causas alheias, digo: cada caso é uma história e não há causas impossíveis, mas sim pessoas que não querem alcançá-las. Os que riem de graça e estão sempre alegres, um dia choraram, ou choram. Enganam-nos, mas não se enganam.
Passos lentos são dados na escada que é a vida. Há os que sobem, há os que descem e, há ainda os que param. Prisioneiros de um jogo sem vitoriosos, um jogo finito, um jogo na escada. Amor e dor andam juntos em muitos poemas. Os que sobem, amam e sofrem tanto quanto os que descem, porém são mais otimistas. Os que pararam, vivem dias sem rimas, sem amor ou dor, sem pessimismo ou otimismo, sem tristeza ou alegria, não vivem.
É impossível ser feliz sozinho
23 de fevereiro de 2011
15 de fevereiro de 2011
Seis anos
Somos prosopopéias: a razão, a emoção e a loucura ( lamento ser a última), mas cada uma são as três, e as três são apenas uma. A distância é inevitável, mas somos amigas, e ela não nos separa inteiramente.

‘’ Não é a distância, ou as poucas vezes que temos nos visto que vai mudar o que sinto. Somos nós três pra sempre, até que a morte nos separe.’’ (Camilla Cid)
‘’ Sinto falta de conversar com alguém que entenda a minha língua.’’ (Tamyle Dias)
‘’ Desmoronei várias e várias vezes e tive ali o meu porto para novamente erguer-me. Prometia não repetir os mal feitos. Promessas não cumpridas. Depois de tantas idas e vindas via o farol do meu porto apagar-se, mas sempre restava uma faísca luminosa...’’ (Camilla Cid)

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